JASPER - GRAN SABANA - VENEZUELA
Wednesday, February 28, 2007
VORAZ
COMO SE O TUDO DEVORASSE O INSTANTE
COM SE A NOITE DEVORASSE O TUDO
NA INSANIDADE FAMINTA
DE QUEM ENGOLE A SI MESMO
MASOQUISMO EXISTENCIAL
SOLIDÃO CONTEMPLADA
NA ESSÊNCIA DA FOME
COISA PRA SE GUARDAR NUM SEGUNDO
QUE PASSA PRA IMORTALIDADE
INSACIÁVEL MERGULHO NA ETERNIDADE
EXERCER A VERDADE
COMO SE A MENTIRA NUNCA TIVESSE EXISTIDO
COMO SE TAMBÉM NÃO EXISTISSE O MEDO
DESTRIBUIR ÂNSIAS
DESPERTAR OS SENTIDOS
SENTIR O GOSTO AMARGO DO VENENO
IR CADA VEZ MAIS LONGE
ATÉ ONDE A FOME E O DESEJO APONTE
NUNCA PARAR.
COMO SE O TUDO DEVORASSE O INSTANTE
COM SE A NOITE DEVORASSE O TUDO
NA INSANIDADE FAMINTA
DE QUEM ENGOLE A SI MESMO
MASOQUISMO EXISTENCIAL
SOLIDÃO CONTEMPLADA
NA ESSÊNCIA DA FOME
COISA PRA SE GUARDAR NUM SEGUNDO
QUE PASSA PRA IMORTALIDADE
INSACIÁVEL MERGULHO NA ETERNIDADE
EXERCER A VERDADE
COMO SE A MENTIRA NUNCA TIVESSE EXISTIDO
COMO SE TAMBÉM NÃO EXISTISSE O MEDO
DESTRIBUIR ÂNSIAS
DESPERTAR OS SENTIDOS
SENTIR O GOSTO AMARGO DO VENENO
IR CADA VEZ MAIS LONGE
ATÉ ONDE A FOME E O DESEJO APONTE
NUNCA PARAR.
Tuesday, February 27, 2007
DISCURSO DE ABSTRAÇÃO POP
o mundo está desaparecendo aos poucos
entre contornos de intelectos predadores
imagens empastadas da humanidade
imitam uma textura do que nunca existiu
composições figurativas
de almas ilustradas
sob a luz da função renascentista de Deus
orgãos sensoriais proclamam
a inutilidade da arte
na ignorância cubista
de estruturas falidas
espaços estáticos no fim dos tempos
desligam o espírito em planos verticais
numa velocidade vertiginosa e nostálgica
do dinamismo mórbido universal
a auto-suficiência dos pessimistas
ignora o esplendor das criações demolidas
a vanguarda de pensamentos
que nem se esboçaram
vinculados a manifestos futuristas
permitem maior elasticidade e leveza
ao irônico e detalhado processo artístico
de se repintar o mundo em cores vivas
longas paisagens redefinidas
e largos espaços de formas esquecidas
o mundo está desaparecendo aos poucos
entre contornos de intelectos predadores
imagens empastadas da humanidade
imitam uma textura do que nunca existiu
composições figurativas
de almas ilustradas
sob a luz da função renascentista de Deus
orgãos sensoriais proclamam
a inutilidade da arte
na ignorância cubista
de estruturas falidas
espaços estáticos no fim dos tempos
desligam o espírito em planos verticais
numa velocidade vertiginosa e nostálgica
do dinamismo mórbido universal
a auto-suficiência dos pessimistas
ignora o esplendor das criações demolidas
a vanguarda de pensamentos
que nem se esboçaram
vinculados a manifestos futuristas
permitem maior elasticidade e leveza
ao irônico e detalhado processo artístico
de se repintar o mundo em cores vivas
longas paisagens redefinidas
e largos espaços de formas esquecidas
ART FAST FOOD
Uma cascata de guarda-chuvas desaba do céu, e eu me molho inteiro na alma, enquanto a cidade de açucar se espalha em amarga doçura.
Ferramentas descontroem a realidade, oficina de loucas visões de imagens devoradas pelo sistema.
Pensadores amordaçados nas estantes, revolucionárias idéias nas prateleiras dos açougues imaginários cravados a ferro nas paredes do crânio.
Vestir a plástica deformada pelas novas tendências importadas da semana da moda de plutão e desnudar o espectro de um futuro insano.
Interferir no presente com a mescla dos tempos, ignorando o progresso descontrolado, a caça as bruxas, os conflitos religiosos e os planos mirabolantes de conquistas do universo promovidos pelas organizações criminosas dos cartoons e pelos inimigos de 007.
O cenário gira em torno da paisagem, e a plataforma de sonhos impossíveis ergue-se no vazio.
Restos de fantasias, alegorias da destruição, rituais de desorientação em massa nas salas de reuniões dos artpolíticos reacionários.
Enormes formas alternativas de vida formam-se na mente do artista em desespero escapista.
O sistema industrial da selva de pedra, ainda selvagem, consequência da revolução do desasatre inevitável, tenta inutilmente unir os opostos em barreiras intransponíveis.
Ícones do inferno dançam em nuvens de arame, exibindo seus corpos deformados por perfurações, tatuagens, alargadores, e outros infinitos acessórios de tortura e prazer, adiquiridos nos sex-shops da industría pornô fetichista do demo.
Frases imprevisivelmente óbvias brotam nas telas planas de plasma, letras misturadas no espaço mídia do caos.
Arquitetura do vácuo mental, girando em torno do nada.
Assistimos a tudo desconfortavelmente, devorando alimentos conceituais nas galerias de fast food das feiras de idéias intoxicadas pelo excesso de nexo.
Uma cascata de guarda-chuvas desaba do céu, e eu me molho inteiro na alma, enquanto a cidade de açucar se espalha em amarga doçura.
Ferramentas descontroem a realidade, oficina de loucas visões de imagens devoradas pelo sistema.
Pensadores amordaçados nas estantes, revolucionárias idéias nas prateleiras dos açougues imaginários cravados a ferro nas paredes do crânio.
Vestir a plástica deformada pelas novas tendências importadas da semana da moda de plutão e desnudar o espectro de um futuro insano.
Interferir no presente com a mescla dos tempos, ignorando o progresso descontrolado, a caça as bruxas, os conflitos religiosos e os planos mirabolantes de conquistas do universo promovidos pelas organizações criminosas dos cartoons e pelos inimigos de 007.
O cenário gira em torno da paisagem, e a plataforma de sonhos impossíveis ergue-se no vazio.
Restos de fantasias, alegorias da destruição, rituais de desorientação em massa nas salas de reuniões dos artpolíticos reacionários.
Enormes formas alternativas de vida formam-se na mente do artista em desespero escapista.
O sistema industrial da selva de pedra, ainda selvagem, consequência da revolução do desasatre inevitável, tenta inutilmente unir os opostos em barreiras intransponíveis.
Ícones do inferno dançam em nuvens de arame, exibindo seus corpos deformados por perfurações, tatuagens, alargadores, e outros infinitos acessórios de tortura e prazer, adiquiridos nos sex-shops da industría pornô fetichista do demo.
Frases imprevisivelmente óbvias brotam nas telas planas de plasma, letras misturadas no espaço mídia do caos.
Arquitetura do vácuo mental, girando em torno do nada.
Assistimos a tudo desconfortavelmente, devorando alimentos conceituais nas galerias de fast food das feiras de idéias intoxicadas pelo excesso de nexo.
Ó O TEXTO QUE RECEBI DO CHACAL ESTES DIAS....TÔ CHOCADO!!....VALEU COMPIS!!
gean querido queirós,
o gean me emociona sempre. seu jeito elegante, sua manha, seu verbo cortante, afiado. o gean me encanta como um romântico que mistura a vida ao verbo, como um rimbaud, um kerouac, um ginsberg, um torquato. gean vem de longe, de uma mata primeva e se encanta com as luzes da cidade que decifra e entende seu feitiço, seu brilho mortiço, a angústia de seus faróis pisca piscando na noite veloz. salve gean marinheiro do asfalto, sibilosa criatura a se esgueirar entre os lapões. criador do lendário “versos da meia noite” no coração da putaria, com suas luzes vermelhas e seus imagens sanguíneas. cem vezes gean que com sua urgência de viver e ser livre, de gozar e ser querido, se joga na vida como um tigre de unhas pintadas e boca escorrendo mel. vai gean, desafiar a polícia dos costumes paralisantes, desembarrerar os canais de energia da corrente eletrosangue dessa cidade que já foi um dia. vai gean, levar vida em forma de ginga e gíria, em forma de verso e prosa para quem tá precisando, para quem quer se encontrar, para quem ta precisando se encontrar. você é o farol da rua larga, o dragão da boca maldita, o luxo na boca do lixo. você é o bicho
chacal – 8/2/2007
gean querido queirós,
o gean me emociona sempre. seu jeito elegante, sua manha, seu verbo cortante, afiado. o gean me encanta como um romântico que mistura a vida ao verbo, como um rimbaud, um kerouac, um ginsberg, um torquato. gean vem de longe, de uma mata primeva e se encanta com as luzes da cidade que decifra e entende seu feitiço, seu brilho mortiço, a angústia de seus faróis pisca piscando na noite veloz. salve gean marinheiro do asfalto, sibilosa criatura a se esgueirar entre os lapões. criador do lendário “versos da meia noite” no coração da putaria, com suas luzes vermelhas e seus imagens sanguíneas. cem vezes gean que com sua urgência de viver e ser livre, de gozar e ser querido, se joga na vida como um tigre de unhas pintadas e boca escorrendo mel. vai gean, desafiar a polícia dos costumes paralisantes, desembarrerar os canais de energia da corrente eletrosangue dessa cidade que já foi um dia. vai gean, levar vida em forma de ginga e gíria, em forma de verso e prosa para quem tá precisando, para quem quer se encontrar, para quem ta precisando se encontrar. você é o farol da rua larga, o dragão da boca maldita, o luxo na boca do lixo. você é o bicho
chacal – 8/2/2007
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