Tuesday, April 14, 2009

Descortinar o véu da insanidade da retina
Desmistificar os mitos da irracionalidade
Equívocos inabaláveis da realidade
Brincar com o silêncio sem temer o grito
Desembaralhar o vento no pensamento
Sanar a mente montando a serpente
Desbravar as planícies encantadas do caos
Nada de mal ou sujo sobreviverá
Quando os canais do fluxo avançarem na contra-mão dos erros
E os medos serão dissipados
Na correnteza de nossos passos destemidos
Saltando obstáculos por entre as pedras vivas da cachoeira
Entoando cânticos de versos incontestáveis
Deixar ecoar
Deixar escorrer
Deixar molhar
Deixar desputrificar
Que as águas límpidas da vitória
Nos banhe os olhos de coragem e glória.


Gean Queiroz
abril-Rio 2009

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